quarta-feira, 20 de abril de 2016

D O S 30 aos 40 – A R E V E L A Ç Ã O



É uma década de revelações. Dez longos anos em que a vida de uma mulher se transforma e a maneira como nos vemos e os outros nos vêem muda. Percebemos que afinal não seremos adolescentes para sempre, apesar da menina que há dentro de nós ter dificuldades em assimilar como chegámos aqui. Havia a forte sensação de que nunca seriamos dos “grandes”!

Aos trinta estamos no auge da nossa juventude e aos quarenta somos maduras. Implica que tenhamos já filhos, uma carreira de sucesso e um carro que o prove. Felizmente a vida nem sempre é assim tão quadrada.
Muitas conhecem o que é ser mãe e adaptam-se às novas exigências de ter outras vidas a seu cargo. O parto, as noites mal dormidas, a recuperação do peso trazem a certeza de que não vamos para novas e que talvez seja melhor fazermos qualquer coisa por nós próprias...assim que o bebé deixar.
Algumas percebem que estiveram tempo demais ao lado do homem errado e com trinta e tal são mais que senhoras do seu nariz para dizer basta, pegar nas rédeas da vida e ir ser feliz para outro lado. Continuamos a chorar da mesma maneira, mas limpamos as lágrimas antes que escorram pela cara e nos sequem a pele.
Aos trinta limpamos a nossa própria casa e aos quarenta já percebemos que não queremos perder tempo e temos mulher-a-dias. O tempo passa a ser um bem escasso, é gasto no prazer de beber um copo com os amigos, de dar uma volta pela praia em família, passar o sábado a ler entre a cama e o sofá.
Começamos a ir ao ginásio aos trinta porque está na moda, aos 30 e muitos voltamos a treinar porque os anos não perdoam e mais vale prevenir.
Aos trinta começamos a usar um creme hidratante anti-rugas, e ao longo dos anos vamos acrescentando cremes específicos para cada zona: os olhos, o pescoço, os pés, a barriga. Os resultados são duvidosos mas queremos acreditar.
Aos quarenta perguntamos sem pudor aquilo que não sabemos, quando aos trinta sabíamos tudo. É a conquista da liberdade intelectual – sei muita coisa, não sei tudo nem quero saber, sou é capaz de encontrar as respostas quando preciso delas!
Aos trinta e tal (se os genes nos favorecerem) começamos a contar cabelos brancos com as amigas até chegar o dia em que temos mesmo que os esconder. Não é um drama. Até aproveitamos para fazer uma renovação justificada do visual. Com alguma sabedoria ficamos ainda mais novas e os elogios vão chegar.
Os 35 são o momento delicado em que sabemos que nunca mais teremos 30 e poucos!

A grande revelação é aprendermos a gostar de nós próprias com a mistura única dos nossos defeitos e virtudes. Conseguirmos transformar algumas das nossas fraquezas em forças, que sempre acreditámos não ter. Viver os dias com aquela intensidade de quem sabe que virão os quarentas e ainda há muito dos 30 para ver.  Aproveitar os jantares com as amigas porque agora é “O” jantar e não mais um jantar. Ter do nosso lado os que mais interessam, os que mais nos dão e não querer saber quantos escrevem no nosso mural do facebook no aniversário.
O nosso corpo passa a ser uma casa de que gostamos, sabendo que não é perfeito (e continuando a querer que melhore), mas gostamos dele e acreditamos que é uma arma a ter em conta! Tratamos dele com carinho, em vez de lhe gritarmos que não era “ele” que queríamos como companheiro para a vida. Descobrimos que tem muitos pontos fortes, aproveitamos, mas nenhum é maior que a nossa atitude. Aquela atitude de mulher que sabe onde pisa, que não treme ao entrar numa sala cheia de olhares, que sabe dizer o que interessa quando interessa. Ah, aprendemos a arte valiosa do silêncio…
Temos experiência suficiente para relativizar as situações. Não vamos sofrer de amor como nos 20 (ou vamos), não vamos valorizar o que os outros dizem como nos 30. Sabemos que conseguimos sobreviver às calamidades da vida, às curvas apertadas, aos embates de frente.

Chega a sabedoria doce e calma. Estamos no meio de qualquer coisa boa. Estamos no ponto mais alto de uma ponte em arco, onde podemos desfrutar de tudo o que nos trouxe até ali, onde vemos o caminho por onde viemos e vislumbramos o que ainda aí vem!

Let´s be totally happy... aos 30 ou aos 40!

segunda-feira, 11 de abril de 2016

T R E N D S - Óculos de sol para 2016




Ó C U L O S  P A R A  Q U E  T E  Q U E R O

Os óculos de sol são um acessório essencial que não podemos deixar de usar! Um modelo actualizado e que se adeque ao rosto  pode dizer tudo sobre o nosso estilo e até sobre a nossa personalidade. Percam algum tempo a escolher o modelo que melhor se adapta e a melhor cor de lentes, já que agora há mil e uma possibilidades. 
Ficam aqui alguns do meus favoritos...do momento! 









Óculos para rosto redondo - os modelos que mais se adaptam são os rectangulares/quadrados que ajudam a alongar o rosto ou os "cat eyes" que proporcionam algum refinamento à cara. 

Óculos para rosto quadrado - devem privilegiar óculos com formas redondas que ajudam a suavizar os traços fortes do queixo. 

Óculos para rosto oval - neste caso é mais fácil já que qualquer estilo de óculos se adequa. O factor a ter em conta é o tamanho do rosto, já que óculos demasiado grandes fazem-nos perder a expressão facial, e os demasiados pequenos podem sugerir que são de criança! 

Óculos para rosto triangular - uma das características do rosto triangular é a testa um pouco mais larga e o queixo mais fino. Este tipo de rosto pede armações grandes e arredondadas. As lentes em degradê são uma boa escolha. Modelos estreitos fazem com que o maxilar pareça mais largo.

Dior - Krewe - Krewe - Quay - Ray Ban - Ray Ban - Quay - Quay - Quay - Quay - Dior - Quay - Fendi - Ray Ban - Marc Jacobs - Ray Ban  - Miu Miu - Miu MiuDior - Miu Miu

quinta-feira, 7 de abril de 2016

T R E N D S



T É N I S  E S T Ã O  S U P E R  N A  M O D A

COMO  OS  USAR 


Os ténis estão super na moda! Já não é uma tendência deste ano, mas a febre vai continuar e como tal temos que ter boas ideias de como os usar.
Os ténis completamente brancos e icónicos Stan Smith, foram relançados pela Adidas em 2013, que a partir de uma campanha, engenhosa, de marketing os colocou nos pés das celebridades e ditadoras de moda. Deu muito certo!! Agora temos mil opções!

A regra básica para mim é conjugar os ténis sempre com pelo menos uma peça mais formal ou mais chique, que se distancia do desportivo. Uma camisa/blusa branca, uma saia, umas calças de pele ou umas calças vincadas, se escolho calças de ganga posso colocar um blazer, posso fazer um look completamente preto, ou usar uma mala trés chic. Garanto assim que ninguém pensará que vou para o ginásio e o look super confortável transforma-se em moda!
Gostam de alguns?















Sim, eu digo "ténis", e uma das metades de Portugal responde: ténis é um desporto. Muito bem! Para mim são também umas coisinhas que se colocam nos pés.


sábado, 2 de abril de 2016

N E W  S T U F F 


Para alegrar este dia cinzento de Primavera aqui ficam as minhas novas sandálias. 

São de uma cor nude que eu adoro. Aquela cor que se confunde com a pele. É super chique e ao mesmo tempo super versátil. Fica bem com tudo e não "marca" demais - quero dizer que podemos calcá-las mais vezes, do que se tivessem uma cor mais forte, sem ninguém achar que não as tiramos dos pés! Este modelo é super confortável, uma vez que as tiras apoiam bem o pé, o que me dá boas perspectivas para a época de festas que se avizinha. 
Existem também em dourado e preto.
Agora tenho que procurar a clutch certa para ficar perfeito!

Bom fim-de-semana!

(A Aldo tem uma campanha ecológica em marcha para evitar os sacos, aproveitando a caixa dos sapatos como caixa de transporte - Tank You For Taking The Box And Not The Bag - Gosto muito!)